Cada dia mais o meio ambiente tem assumido um papel de relevância dentro das organizações. Isso porque a compatibilização do meio ambiente com o desenvolvimento econômico passou a ser imprescindível na atual conjuntura de exigências políticas, financeiras, e em especial das exigências da sociedade. Dentro de uma organização, há a clara sensação de que a engenharia começou a perceber que não pode viver sem o meio ambiente e vice versa, eis que, enquanto um trabalha para que o negócio comece a funcionar, o quanto antes, e a todo vapor, o outro antevê todas as medidas necessárias para que as metas e os cronogramas previstos possam ser alcançados sem qualquer percalço no meio do caminho (um embargo de obra, p. ex), com a devida observância às questões ambientais. Quer queira, quer não, o objetivo final é comum – o bom funcionamento e o lucro do negócio.
Nesse contexto, é de se verificar que mesmo que algumas empresas ainda resistam a cumprir a legislação, a sociedade está atenta as suas ações e compromissos com o meio ambiente. Percebe-se que a sociedade consumidora passou a ser um forte elemento de pressão às empresas e essa movimentação faz tornar inadiável que compromissos socioambientais devem ser assumidos.
Nesse cenário, a auditoria ambiental tem auxiliado às empresas nessa mudança de cultura, uma vez que as auxilia a identificar se determinada atividade ou empreendimento está observando todos os critérios necessários, sejam os previstos em condicionantes de licenças, sejam os estabelecidos pela legislação ambiental, além de avaliar se seu sistema de gestão ambiental é eficiente ou não. Ao fim, ela apontará eventuais não conformidades que precisam ser corrigidas, bem como oportunidades de melhorias (questões que, apesar de não representarem uma não conformidade, podem ser melhoradas pelo empreendedor do ponto de vista ambiental), através de um devido plano de ação.
Postado em 19/05/2016
